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Foto do escritorOne Fisioterapia

LUXAÇÃO DO COTOVELO

Atualizado: 12 de jul. de 2022

O que é?

A luxação, em termos médicos, é definida como a “perda do contato articular”. Isto é, a separação de dois ossos que costumam estar em íntimo e contínuo contato por meio de uma área lisa e deslizante, chamada de cartilagem.


A articulação do cotovelo tem um formato que dificulta a luxação, ou seja, é uma articulação estável. Esse é um dos motivos de ser muito menos comum a luxação do cotovelo do que a do ombro. Mas traumas de maior intensidade podem gerar a luxação do cotovelo.


A maneira mais corriqueira de ser vítima de uma luxação do cotovelo é durante uma queda, na qual o paciente cai com o braço esticado e o contato é direto com o chão.

O que deve ser feito logo após a luxação do cotovelo?

Logo após a luxação a dor e limitação dos movimentos é intensa. Diferentemente da luxação do ombro, a luxação do cotovelo com muita frequência tem fraturas associadas e uma radiografia sempre deve ser feita antes de colocar a articulação no lugar (redução). O paciente deve manter seu cotovelo em repouso, imobilizado se possível e procurar um serviço médico imediatamente.


Após a avaliação clínica e radiográfica, o médico realizará a redução. As manobras de redução são mais complexas que a do ombro e recomendamos que sempre seja realizada por um ortopedista.


Uma anestesia local ou sedação podem ser realizadas antes da redução. Após a redução, novas radiografias serão realizadas para se assegurar da redução correta e da ausência de fraturas. Se houver suspeita de fraturas, uma tomografia computadorizada poderá ser solicitada. A ressonância magnética não é feita de rotina, sendo indicada nos casos em que há dúvida sobre a necessidade de cirurgia ou nas suspeitas de lesão da cartilagem.


Sintomas e Diagnóstico Como citado, antes de qualquer coisa, a luxação do cotovelo costuma acontecer por traumas, quedas ou pancadas de alto impacto. Diante disso, o principal sintoma apresentado é a dor no cotovelo muito intensa e a deformidade visível.

Diante desse quadro é preciso procurar, o quanto antes, um pronto socorro e após um ortopedista especialista em cotovelo, para que ele possa averiguar a situação e dizer qual o tratamento mais adequado. O médico responsável poderá, além do exame físico, pedir uma radiografia para ter certeza de que se trata de uma luxação e, nesse caso, identificar o grau do problema.

É preciso compreender que a luxação do cotovelo pode ser isolada ou pode, também, estar relacionada a fraturas. Nos casos em que o problema é isolado, o tratamento é a redução, ou seja, colocação da articulação no lugar. Em casos um pouco mais complexos, o tratamento acaba sendo invasivo e o médico ortopedista especialista em cotovelo precisa entrar em ação para realizar a cirurgia da melhor maneira possível.

Se observarmos de maneira clínica, as fraturas mais comuns envolvendo a luxação do cotovelo envolvem problemas na cabeça do rádio (osso do braço), fratura do coronoide ou a fratura dos dois pontos ósseos. O tratamento, dessa forma, é bem mais complexo e a lesão acaba sendo conhecida (no caso mais extremo, com a luxação e duas fraturas), como tríade terrível.

Quais os tipos de luxação do cotovelo?

A luxação do cotovelo pode ser isolada ou associada a fraturas. Nos casos isolados, o tratamento após a redução é, em geral, não operatório. Alguns casos podem ter fraturas associadas e o seu tratamento é mais complexo, sendo necessária a cirurgia em muitas situações. As fraturas associadas mais comuns são a da cabeça do rádio e/ou do coronóide. Nos casos em que há luxação + fratura da cabeça do rádio + fratura do coronóide, o tratamento é mais complexo e a lesão recebe o nome de "tríade terrível" do cotovelo.


Tratamento Após sair da urgência, o tratamento para uma luxação no cotovelo precisa ser recomendado por um médico ortopedista especialista em cotovelo e, como citado, pode ser que dependa de cirurgia, de acordo com cada caso. Em casos mais simples, quando não há a presença de fraturas e o cotovelo não apresenta sinais de instabilidade, o tratamento pode ser apenas com imobilização seguida de reabilitação da região.

É importante ressaltar que esse processo não deve ser muito demorado, não ultrapassando o período de duas semanas, para evitar que apareça o problema de rigidez do cotovelo. No caso em que a cirurgia é necessária, o processo é mais complexo.

O pós-operatório é bastante preciso, sendo que o cotovelo precisa ficar totalmente estável durante todo o processo. É preciso tomar muito cuidado para não aparecerem sequelas após a operação, como instabilidade, perda de movimentos, ossificações, etc. Seguir as recomendações médicas é essencial para que a recuperação seja plena.

Outras Informações Caso o médico indique que a luxação é de um grau elevado e que o processo cirúrgico seja necessário, é preciso uma cuidadosa avaliação com exames de imagens.. A intervenção é severa e a cirurgia precisará reparar os ligamentos lesionados. No caso de existirem fraturas, além da recuperação dos ligamentos, haverá também a necessidade de fixar os ossos em seus respectivos lugares.

Em casos extremos pode ser que o médico opte por utilizar uma prótese para refazer a região fragmentada do braço. Existem casos em que, mesmo após a cirurgia, a região do cotovelo ainda fica instável. Em certos casos é necessário, até mesmo, o uso de um fixador externo articulado e enxertos.

Após a cirurgia será necessário ficar em repouso absoluto, evitando ao máximo mexer o braço.


Depois desse período a fisioterapia especializada deve ser iniciada. As sessões devem ser seguidas à risca e o ideal é não forçar muito além do tratamento. É preciso que o braço seja tratado com muito cuidado para que não exista a possibilidade de sequelas após o tratamento, afinal, caso isso aconteça, o caminho para a recuperação fica ainda mais demorado.

Com o fim do tratamento completo é necessário tomar algumas precauções para que o evento gerador do trauma não ocorra mais. Se o acontecido foi durante uma prática esportiva, por exemplo, é necessário ter cuidados especiais. Utilizar aparelhos de proteção e evitar choques de contato são atitudes fundamentais para evitar que o problema volte.


Dica do Fisioterapeuta

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