O quadril é uma articulação “bola-e-soquete”. Em um quadril normal, a bola na extremidade superior do fêmur encaixa firmemente no soquete, que é parte do grande osso da pelve. Em bebês e crianças com displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), a articulação do quadril não se formou normalmente. A bola está solta no soquete e pode ser fácil de deslocar.
Embora a DDQ seja mais frequentemente presente no nascimento, ela também pode se desenvolver durante o primeiro ano de vida de uma criança. Pesquisas recentes mostram que os bebês cujas pernas são agasalhadas firmemente com os quadris e joelhos em linha reta estão em um risco significativamente maior para desenvolver DDQ após o nascimento. Como agasalhar (charutinho) torna-se cada vez mais popular, é importante para os pais aprender a envolver e proteger seus bebês com segurança e entender que quando feito de forma inadequada, pode levar a problemas como a DDQ.
Descrição
Em todos os casos de DDQ, o soquete (acetábulo) é raso, o que significa que a bola do fêmur não pode se encaixar firmemente no soquete. Às vezes, os ligamentos que ajudam a manter a articulação no lugar são esticados. O grau de afrouxamento do quadril, ou instabilidade, varia entre as crianças com DDQ.
Deslocados. Nos casos mais graves de DDQ, a cabeça do fêmur está completamente fora do soquete.
Deslocável. Nestes casos, a cabeça do fêmur fica dentro do acetábulo, mas pode ser facilmente empurrada para fora do soquete durante um exame físico.
Subluxável. Em casos leves de DDQ, a cabeça do fêmur é simplesmente solta no soquete. Durante um exame físico, o osso pode ser movido dentro do soquete, mas não deslocado.
No Brasil, 1 a 2 crianças podem desenvolver displasia para cada 100 nascidos.
A displasia no quadril, ou luxação congênita de quadril como também é nomeada, é uma condição que pode se apresentar logo após o nascimento do bebê. Sua alteração prejudica completamente a estabilidade das articulações devido ao mau encaixe do fêmur com a bacia, dando a impressão de o quadril estar “solto”, ou como é chamado pelo termo medico, displásico.
As ocorrências de displasia no quadril ou DDQ que é a sigla de nomeação do problema é considerada comum e pode ocorrer em 1 a cada 60 bebês nascidos, com maiores incidências em bebês meninas e na cor branca. A suspeita da displasia praticamente em todos os casos ocorre já na maternidade pelo pediatra neonatologista.
Diagnóstico
Através dos exames de praxe no berçário da maternidade é notado o “click” ao examinar o quadril do bebê. Além do barulho característico é possível observar certo ressalto ao movimentar o quadril e que são fortes indicativos da displasia.
IMPORTANTE: Quando descoberta em fase neonatal o tratamento tem resposta muito mais rápida do que em qualquer fase da vida. O diagnóstico precoce encurtará o período de tratamento e oferecerá resultados mais concretos.
Após suspeita é necessário prosseguir a investigação detalhada até fechamento do diagnóstico, onde um ortopedista pediátrico especializado que deverá avaliar o quadro. O diagnóstico só pode ser feito após a realização do exame de imagem, mais especificamente o ultrassom. Através da ultrassonografia é possível não só confirmar a displasia no quadril como avaliar o grau e a gravidade do problema. A displasia é separada por dois tipos, leve ou grande.
Por que ocorre a displasia no quadril?
Após anos de estudos e pesquisas concluiu-se que a displasia no quadril pode ocorrer por dois fatores.
O primeiro que é considerado de fator genético ou familiar, o bebê já nasce com problemas nos ligamentos de todas as articulações onde se apresentam de formas afrouxadas e totalmente instáveis.
O segundo fator é mecânico, onde é gerado pela posição do bebê dentro do útero, onde sua posição pélvica afeta ou favorece a existência da displasia. Como no caso da redução do liquido amniótico, bebês muito grandes ou os bebês que nascem pelas nadegas. Através dos exames de avaliação no pré-natal já é possível detectar precocemente o problema e traçar o esperado após o nascimento.
Como tratar a displasia no quadril?
Como na maioria das doenças e problemas de saúde, quanto antes for diagnosticado e tratado melhores são os resultados e mais rápida a recuperação. Assim que notado sinais da displasia no quadril, o bebê deve ser avaliado por um ortopedista se possível já nas primeiras semanas de vida.
Dependendo do grau de intensidade da displasia no quadril já é possível ser iniciado o tratamento com a ajuda de aparelhos ortopédicos que irão manter as coxas do bebê flexionadas e afastadas uma da outra. O aparelho mais indicado nestes casos é parecido com os famosos suspensórios, por isso nomeado de suspensório de Pavlik.
Essa posição permite uma maior estabilidade ao quadril, mantendo a cabeça do fêmur centralizada e sua imobilização fará com que as articulações sejam remodeladas.
Quando diagnosticado de forma tardia, o tratamento pode ser mais longo e oferecer resultados mais lentos. Normalmente bebês após os 6 meses de vida que possuem displasia no quadril e não recebem o tratamento adequado após o nascimento tendem a ter o problema agravado, proporcionando um desencaixe ou luxação do quadril.
Nestes casos é necessária uma intervenção com a ajuda de anestesia onde é realizada uma tração dos membros, liberação dos músculos e tendões que estão encurtados. Esse procedimento tem o nome de tenotomia e após a realização é necessário o engessamento para que o quadril possa ser reencaixado.
Existe tratamento quando diagnosticado tardiamente?
No caso de bebês que não recebem o diagnóstico até o primeiro ano de vida e só são notados problemas no quadril quando começam a andar, as chances de tratamento se tornam praticamente nulas, sendo necessária unicamente a intervenção cirúrgica para correção.
O procedimento nestes casos se chama de osteotomia, onde o osso precisa ser cortado e fixado na posição considerada correta. Após a realização o engessamento é necessário para finalizar o reencaixe.
O foco de todos os tratamentos descritos é de colocar a cabeça do fêmur em posição centralizada e adequada a cavidade da bacia e o próprio corpo do bebê se encarregue de retornar suas funções. Quando não devidamente tratada, a displasia no quadril pode gerar limitações de movimentos e ainda a criança desenvolver osteoartrite e outras patologias na fase adulta, além de dores intensas. O tratamento é essencial para proporcionar uma vida de qualidade e sem ser necessário intervenções cirúrgicas e tratamentos medicamentosos para controle da dor quando adultos.
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