A enxaqueca é uma perturbação crónica caracterizada por episódios de dor de cabeça, mais ou menos intensa, que podem durar horas ou dias, com outros sintomas associados como náuseas, vómitos, intolerância à luz, ao ruído, a alguns odores e ao próprio movimento.
No verão, com temperaturas altas e excesso de luminosidade e humidade, as crises e dores de cabeça são mais comuns. Durante a exposição ao sol, o centro modulador de dor é ativado e há uma maior dilatação das artérias das meninges e do córtex cerebral, o que leva ao surgimento de uma crise.
Outro fator que se pode revelar um problema é a claridade. Quem tem enxaquecas sofre, normalmente, de fotofobia e a tendência natural destas pessoas é a de evitar a luz, porque a luminosidade as incomoda. Nesses casos, uma maior exposição à luz pode tornar uma enxaqueca mais forte, mais evidente e mais dolorosa. Além disso, fatores com os hábitos alimentares, a desidratação, o consumo excessivo de álcool, a má qualidade do sono, além do desgaste causado por longas viagens em veículos com fraca ventilação, podem também ser apontados como desencadeadores das dores de cabeça.
Ana Pedro, Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), afirma que “a enxaqueca é, muitas vezes, desvalorizada e encarada como sendo apenas uma dor de cabeça. É importante estabelecer as diferenças e perceber que a enxaqueca é uma doença crónica incapacitante, cujo tratamento preventivo é a melhor forma de evitar crises intensas e frequentes e diminuir a sensibilidade a fatores externos que funcionam como gatilho da dor, principalmente nos meses de verão”.
Para prevenir enxaquecas durante o verão, a APED recomenda a adoção de medidas como:
Beber bastante água ao longo do dia para manter o corpo hidratado, já que isso ajuda no equilíbrio da temperatura corporal;
Evitar exposição direta ao sol e usar óculos escuros para evitar a penetração de muitos estímulos luminosos na retina;
Consumir alimentos mais leves e ricos em água, como frutas e verduras, e controlar o consumo de bebidas alcoólicas;
Tomar banhos mais frios ou fazer compressas de água fria na cabeça para diminuir a temperatura corporal, principalmente se estiver num risco iminente de crise;
Praticar atividade física em horários em que a temperatura esteja mais amena e beber água durante a realização da mesma;
Procurar ter boas noites de sono, dormir num ambiente arejado, silencioso e com roupas confortáveis;
Quando possível, optar por viagens menos desgastantes, em ambientes mais confortáveis e bem ventilados.
ATENÇÃO!
É comum a confusão entre cefaleia e enxaqueca. Mas embora alguns sintomas sejam bem parecidos, essas dores de cabeça têm características específicas. A única certeza é de que todo mundo sente, pelo menos, alguns dos seus efeitos.
Cefaleia é o termo técnico para dor de cabeça. Já a enxaqueca é apenas um dos tipos de cefaleia, pois existem mais de 150. Entender as características mais comuns ajuda a encontrar o melhor tratamento
“Estima-se que 99% das mulheres e 95% dos homens vão sofrer com cefaleia em algum momento da vida. Quanto à enxaqueca, estima-se que acometa 15% da população brasileira, enquanto a forma crônica atinge 5%”.
CEFALEIA OU ENXAQUECA: ENTENDA A DIFERENÇA
O que você tem? Cefaleia ou enxaqueca? A cefaleia é o termo técnico para dor de cabeça. Já a enxaqueca, que também é chamada de migrânea, é um dos tipos de cefaleia. Entender as características dos mais comuns e saber descrevê-las ajuda o seu médico a prescrever o melhor tratamento.
Cefaleia tensional – provoca dores que dão a sensação de cabeça pesada, apertada ou pressionada. Geralmente é uma dor fraca ou moderada, não impede você de fazer suas atividades do dia a dia e não causa outros sintomas. As causas podem ser estresse, ansiedade e depressão e o tratamento geralmente é feito com medicamentos e Fisioterapia.
Cefaleia em salvas – é menos frequente e tem como sinal uma dor intensa, que aparece a noite, de um lado só ou em torno dos olhos. Pode durar poucos minutos ou horas. Algumas pessoas podem ficar com os olhos avermelhados e lacrimejando, congestão nasal e a pálpebra caída do lado que tem a dor. As causas podem ser problemas na região do cérebro conhecia como hipotálamo, responsável pelo controle da temperatura, hormônios e sono. O tratamento preventivo é feito com medicamentos, dependendo do tipo de crise que você tem.
Enxaqueca - é uma dor de cabeça crônica, que geralmente começa com uma dor latejante em um dos lados, que aumenta aos poucos. Além da dor, você pode sentir fotofobia (aversão a luz) e fonofobia (aversão ao som). Em alguns casos, ficar com a visão turva ou enxergar pontos luminosos pode indicar uma crise, que pode provocar náuseas e vômitos.
Muitas vezes a enxaqueca é causada por alterações hormonais, fazer refeições fora do horário normal, tomar muito café ou praticar muita atividade física. Mas para algumas pessoas, alguns tipos de alimentos, como queijos, chocolate, frutas cítricas, adoçante, alimentos gelados ou gordurosos podem causar crises de enxaqueca.
Como a enxaqueca tem um tempo de duração definido, entre quatro horas a três dias, geralmente o tratamento se resume a controlar os sintomas. Mas, quando se conhece o que desencadeia as crises, existe um controle maior e enxaquecas são prevenidas com medicamentos.
Ao invés de se automedicar ou diagnosticar, procure um médico! Até porque, muitas doenças têm a cefaleia como sintoma. E o melhor a se fazer é procurar orientação para descobrir se é só uma dor de cabeça mesmo ou se ela pode ser o sinal de outra condição de saúde.
Tratamento da Cefaleia
Muitos são os recursos e exercícios que podem ser utilizados pelo fisioterapeuta, com a finalidade de restaurar a nutrição sanguínea e adequar as atividades musculares, dentre eles:
Terapia manual com manobras cranianas e cervicais: para normalizar o equilíbrio membranoso com a consequente liberação dos micromovimentos do crânio, diminuir a compressão nervosa, promover a drenagem venosa, e relaxar os tecidos moles relacionados;
Mobilização passiva das facetas cervicais;
Liberação de aderências no couro cabeludo;
Crochetagem do nervo occipital;
Pompagem cervical, dos músculos suboccipitais;
Alongamento das estruturas moles suboccipitais, do trapézio superior, dos músculos posteriores da cervical, da musculatura da cintura escapular, pericraniana e cervical;
Exercícios de fortalecimento crânio-cervical;
Stretching dos extensores da cabeça;
Instruções posturais para cervical;
Papel do Fisioterapeuta
Pela falta de um diagnóstico adequado e direcionado se tornou comum a auto medicação, mas infelizmente o uso exagerado de medicamentos pode acabar inibindo o sistema nervoso central favorecendo somente uma cura provisória, podendo gerar distúrbios e o agravamento da dor a longo prazo.
O fisioterapeuta vai utilizar de técnicas e recursos para o controle dos sintomas, como técnicas de terapia manual com mobilização articular e desativação de pontos gatilho de dor miofascial, entre outros, evoluindo o seu tratamento para uma terapia postural e orientações ergonômicas para aliviar estresses desnecessários sobre os tecidos de sustentação, procurando melhorar cada vez mais a estabilidade postural e principalmente cervical, auxiliando no controle da dor.
Portanto a fisioterapia cada vez mais vem se tornando uma terapêutica importante para o tratamento da cefaleia, pois as técnicas de relaxamento da musculatura, reeducação postural, dentre outros atuarão na prevenção e reabilitação do quadro álgico.
Está sofrendo com dores?
Então, comece pelo início. Primeiro você precisa de um profissional totalmente comprometido com a metodologia.
É importante saber sua formação e suas qualificações.
Faça uma visita ao Instituto escolhido para ver como se sente, se gosta do ambiente.
Você precisa se sentir à vontade, pois a sessão do Tratamento tem a ver não só com o bem-estar físico, mas também mental.
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